







Você já parou para pensar na quantidade de marcas que estão se adaptando e evoluindo para se conectar com um consumidor cada vez mais exigente e consciente? Essa tendência, que já é uma realidade em setores como tecnologia, beleza e varejo, também está batendo à porta do agronegócio.
O agro, que por muito tempo foi visto apenas como um setor de “commodities”, está passando por uma transformação. Não se trata mais apenas de produzir, mas de comunicar valor, construir uma história e, principalmente, criar uma marca forte. O branding, que antes era considerado algo distante desse universo, agora é um campo aberto de oportunidades.
A nova cara do agronegócio
O consumidor de hoje quer saber de onde vem o que ele consome. Ele se importa com a sustentabilidade, com a forma como os produtos são feitos e com a ética por trás da produção. Ignorar essa mudança é um erro grave que pode custar a relevância de uma marca no futuro.
Marcas que se limitam a vender produtos, sem construir uma identidade, perdem a chance de se diferenciar. O valor de uma marca no agronegócio não está apenas no seu produto final, mas em toda a sua jornada: o cuidado com a terra, o respeito ao meio ambiente, a inovação na produção e o bem-estar animal, por exemplo.
O branding como ferramenta de crescimento
Uma marca forte no agronegócio é aquela que consegue comunicar esses valores de forma clara e autêntica. O branding é a ferramenta que permite que isso aconteça. Ele ajuda a:
Humanizar a marca: O agro é feito por pessoas. Ao contar a história dos produtores, das famílias e das comunidades, a marca se torna mais próxima e confiável.
Construir confiança: Em um mundo onde a transparência é cada vez mais valorizada, uma marca que mostra seus processos e sua preocupação com o meio ambiente e a sociedade ganha a confiança do consumidor.
Gerar valor percebido: Uma marca com uma identidade forte e autêntica pode cobrar mais pelo seu produto, pois o consumidor não está pagando apenas por um bem, mas por uma história, um propósito e um valor agregado.


Do campo à prateleira: a jornada do branding
Pense em uma marca de café. Ela pode ser apenas uma embalagem na prateleira do supermercado, ou pode ser uma marca que conta a história da sua origem, da família que a cultiva, do cuidado com o meio ambiente. Qual delas você escolheria?
O branding no agronegócio é essa jornada que vai do campo até a prateleira. Ele envolve a criação de uma identidade visual, a definição de uma voz e um tom de comunicação, a produção de conteúdo que conte a história da marca e a construção de um relacionamento com o consumidor. É a chave para transformar um produto em uma marca, e uma marca em um legado.
O agronegócio do futuro não será apenas sobre produzir, mas sobre comunicar, conectar e inspirar. As marcas que entenderem essa necessidade e investirem em sua evolução sairão na frente, construindo um futuro mais próspero e relevante para o setor.
Em resumo
Marcas do agro precisam evoluir porque o mercado está mais exigente — e também mais atento. Para além da produtividade, o diferencial passa a ser propósito, serviço, confiança e relevância. Brandings bem definidos e executados permitem que empresas deixem de competir apenas por preço e criem conexões profundas com seus stakeholders.
Referência:
EXAME. Branding e Agro: um campo aberto de possibilidades. Publicado em 22 de março de 2023.